Ministro Camilo Santana destaca democratização do acesso ao preparo para o exame e aposta na tecnologia para o futuro da educação brasileira.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está prestes a entrar em uma nova era de preparação e correção. Nesta terça-feira, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), revelou em entrevista à Rádio Eldorado o lançamento de uma plataforma gratuita de estudos para a prova, além de antecipar o papel transformador da Inteligência Artificial (IA) na correção do maior exame do país.
A nova ferramenta educacional do Ministério da Educação (MEC) promete ser um divisor de águas para milhões de estudantes. A plataforma permitirá que os alunos tirem dúvidas, corrijam exercícios e façam perguntas diretamente, democratizando o acesso a um preparo de qualidade para o Enem.
Camilo Santana não escondeu o entusiasmo com o potencial da IA. “Eu não tenho dúvida que a tecnologia vai trabalhar isso, com a maior certeza. Daqui a pouco, nós vamos conseguir corrigir prova. Vamos conseguir fazer tudo com inteligência artificial”, afirmou o ministro ao ser questionado sobre a possibilidade de a correção do Enem ser realizada por IA.
Apesar do otimismo, o ministro enfatizou que a principal preocupação do MEC é preparar a sociedade para essa nova realidade tecnológica. Ele defende a criação de um modelo de ‘cidadania digital’, que estimule o uso responsável e ético das novas ferramentas. “Essas ferramentas precisam ser usadas, mas temos que ter o cuidado, porque a inteligência artificial, a tecnologia, precisam ser voltadas para a formação cidadã”, ressaltou.
O compromisso do MEC se estende à capacitação dos educadores. A pasta pretende ampliar a formação dos professores através de cursos já existentes, promovendo o ‘letramento digital’ e preparando-os para lidar com as novas tecnologias em sala de aula. “Queremos que todo professor e todo aluno tenha acesso ao computador, tenha acesso à internet nas escolas, tenha acesso às plataformas digitais, porque esse é o mundo atual e não haverá mais retorno em relação a isso”, completou o ministro, destacando a inevitabilidade da integração tecnológica na educação.
O uso da Inteligência Artificial na educação já não é uma projeção futurística em algumas partes do Brasil:
A discussão sobre o Enem com IA e a nova plataforma gratuita do MEC sinalizam um futuro onde a tecnologia será cada vez mais uma aliada no processo de ensino-aprendizagem, buscando democratizar o acesso ao conhecimento e preparar estudantes e educadores para os desafios do mundo digital.
Você acredita que a Inteligência Artificial pode realmente melhorar a qualidade da correção do Enem?