MCTI abre 10 mil vagas para formação de programadores com bolsas mensais

23 de maio de 2025

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou o Programa Bolsa Futuro Digital, voltado à formação de programadores em todo o país. Gratuito e acessível a pessoas sem experiência prévia na área de tecnologia, o programa oferece 10 mil vagas ao longo de dois anos, com prioridade para estudantes da rede pública de ensino.

Na primeira etapa, serão 5 mil vagas distribuídas em 12 estados e no Distrito Federal. As inscrições estão abertas até o dia 30 de maio, e o curso terá início em 23 de junho. A segunda etapa, prevista para começar seis meses depois, disponibilizará as outras 5 mil vagas.

O curso tem duração total de nove meses, dividido em duas fases. A primeira fase, com seis meses de duração, combina aulas presenciais e remotas. Nos três primeiros meses, os participantes receberão uma bolsa mensal de R$ 100; nos três meses seguintes, o valor sobe para R$ 200.

A segunda fase, chamada residência tecnológica, terá duração de três meses e será voltada aos estudantes com melhor desempenho. Durante esse período, os participantes serão encaminhados a empresas parceiras para desenvolver projetos e resolver desafios reais. A bolsa nesta etapa será de R$ 600 por mês.

Durante o lançamento do programa, a ministra do MCTI, Luciana Santos, ressaltou a importância da iniciativa para suprir a demanda crescente por profissionais na área de tecnologia e incentivar a participação feminina no setor.

De acordo com dados da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), o país forma cerca de 46 mil profissionais de tecnologia por ano, enquanto a demanda é de aproximadamente 70 mil. A área apresenta remunerações acima da média nacional, podendo chegar ao triplo da média.

O programa contará com um orçamento de R$ 54,5 milhões, provenientes do PPI da Lei de Informática.

Requisitos para participação:

  • Ter 18 anos completos até o fim do curso ou mais;
  • Ter ensino médio completo ou concluir até o fim do curso;
  • Ter estudado integralmente em escola pública ou com bolsa integral na rede privada;
  • Ter acesso à internet para realizar as atividades complementares.

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