Neurocirurgião Leopoldo Luque, réu no julgamento pela morte de Maradona, surpreende com mudança física e conquista em competição de fisiculturismo

17 de maio de 2025

Leopoldo Luque, acusado de homicídio simples com dolo eventual, conquistou três categorias em torneio na Argentina durante processo judicial

Desde o início do julgamento pela morte do ícone do futebol Diego Maradona, em 11 de março, o neurocirurgião Leopoldo Luque, um dos sete réus no processo, chamou a atenção não apenas pelo caso em si, mas por sua notável transformação física. Segundo seu advogado, Julio Rivas, Luque vem praticando musculação há algum tempo e sua nova musculatura impressionou a todos. No último fim de semana, ele chegou a participar de uma competição de fisiculturismo em Wilde, Avellaneda, onde conquistou uma medalha.

A vitória foi divulgada em redes sociais por um amigo próximo, que comemorou o “início de carreira no fisiculturismo” de Luque, acompanhado de fotos do médico com a medalha conquistada. A notícia também foi compartilhada pelo jornalista Leonardo Martínez, que cobre o julgamento, em sua conta no X (antigo Twitter).

O julgamento e a acusação

Leopoldo Luque, de 43 anos, é acusado de homicídio simples com intenção eventual pela morte de Diego Maradona. O julgamento ocorre em San Isidro, e o Ministério Público tem apresentado provas para sustentar a acusação, buscando justiça para o ex-jogador e sua família.

No dia da abertura do julgamento, o promotor adjunto Patricio Ferrari destacou a gravidade da situação que levou à morte de Maradona. Ele criticou duramente a internação do ex-craque em uma casa no bairro privado de San Andrés, em Tigre, onde Diego passou as últimas duas semanas após uma cirurgia para retirada de um hematoma subdural.

“Ele foi internado para reabilitação clínica e atendimento domiciliar em condições que hoje, sem dúvida, podemos dizer que foram calamitosas. Foi uma internação imprudente, deficiente e sem precedentes. Não havia nenhum protocolo para aquela intervenção, no verdadeiro teatro de horrores que era a casa onde Maradona morreu, onde ninguém fez o que deveria ter feito”, afirmou Ferrari.

Presença no tribunal

Desde a primeira audiência, Leopoldo Luque esteve presente apenas uma vez no tribunal de San Isidro. Após isso, ele solicitou permissão para faltar às sessões restantes para poder trabalhar, pedido que foi autorizado.

A expectativa é que Luque preste depoimento pessoal aos juízes Maximiliano Savarino, Verónica Di Tommaso e Julieta Makintach ao final da fase probatória, antes das alegações finais do Ministério Público, das vítimas e das defesas.

O julgamento segue sendo um dos processos mais acompanhados da Argentina, pois trata da morte de uma das maiores lendas do esporte mundial, e todas as atenções permanecem voltadas para a busca da verdade e da justiça.

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