Acidente com Lúcio: veja como funciona lareira ecológica, que explodiu e queimou ex-jogador

17 de maio de 2025

Equipamento requer cuidados a serem seguidos

Lúcio, de 47 anos, ex-capitão da seleção brasileira de futebol, precisou ser internado no Hospital Brasília na última quinta-feira após sofrer queimaduras.

Segundo Marília Forgiani, mulher do ex-jogador, a causa do episódio foi a explosão de uma lareira ecológica, também conhecida como biolareira ou lareira a álcool. Entre os atrativos do equipamento está que funciona sem gerar fumaça e que não requer uma chaminé ou duto. No entanto, requer cuidados.

De acordo com boletim médico divulgado nos últimos dias, Lúcio tem quadro de saúde estável, sob tratamento de médico especializado para tratar as lesões.

Na prática, esse tipo de lareira funciona a partir da queima do álcool, seja em modelos embutidos em alguma parte da casa ou portátil. Para acendê-la, basta colocar o combustível dentro de um reservatório (respeitando o limite indicado). Em seguida, com o uso de uma haste de metal, molhar a ponta no álcool, parte que deve ser acesa a partir de um isqueiro. Só então deve-se levar a haste ao recipiente com álcool. Para apagá-la, basta fechar a tampa do queimador.

Modelos simples são encontrados na internet na faixa dos R$ 200. Mas é possível encontrar versões vendidas entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.

Atenção aos cuidados
De acordo com orientações divulgadas pelo Corpo dos Bombeiros do Paraná, é importante seguir as instruções do manual para o manuseio, já que o equipamento “exige atenção principalmente no momento do reabastecimento com o líquido”. Ainda segundo a corporação, entre as instruções para um uso seguro, está a de manter o aparelho afastado de cortinas, tapetes e sofás, assim como distante de crianças e animais.

“A reposição (do álcool) nunca deve ocorrer enquanto a lareira estiver acesa. Mesmo não havendo chamas, deve-se aguardar cerca de 30 a 40 minutos até que a lareira esfrie”, pontua o manual dos bombeiros. É preciso que o local de uso seja arejado. Há risco de queimaduras, explosões e incêndios, pondera a corporação.

Em maio do ano passado, ao menos dois homens sofreram queimaduras num restaurante em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, quando o garçom acendeu a lareira, que explodiu.

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